sábado, 6 de junho de 2009
Fechando as Cortinas
Turismo de Encher os Olhos
Caminhos e Paisagens de tirar o fôlego
As atrações são tantas que um final de semana é pouco para conhecer a Serra do Cipó. São pouco mais de 7 horas e o sol já deixa claro que muitas belezas da Serra do Cipó ainda não foram desvendadas. Na região de Santana do Riacho são mais de 30 cachoeiras, so nã Serra estão dez delas.
O primeiro passo, portanto, é escolher bem quais atrações voc~e vai querer visitar. Existem as de difícil e as de fácil acesso, todas igualmente lindas, mas com paisagens completamente diferentes. Na Cachoeira da Farofa a caminhada é tranquila. São 14 quilômetros (ida e volta) para se chegar até a queda d'água. Durante todo o percurso é possível encontar espécies típicas da fauna e flora da região. E embora a caminhada não seja exaustiva e o sal não "castigue" como no verão, não deixe de levar a boa e velha garrafinha d´água e o indispensável protetor solar.
Outra atração (imperdível) e que fica ao lado da Serra do Cipó é a Lapinha. Com povoado simples e acolhedor a região tem uma paisagem de tirar o fôlego - em todos os sentidos. Deslumbrante e ofegante. A primeira vista, parece fácil subir o Pico do Breu e todas aquelas "pedrinhas". Mas para os aventureiros de primeira viagem é preciso não ter medo de altura, manter o equilíbrio e acreditar que a vista lá de cima vale a pena. Mas em todo o caminho se avista paisagens tão preciosas, que por mais alto que seja o pico, a cada parada se vê algo diferente. Águas com tonalidades alaranjadas e azuis, pequenas árvores que parecem centenárias e areias tão brancas qua mais parecem neve. Depois de tanto sobe e desce, o bom mesmo é correr para a centenária Venda do Zeca para comer um bolinho de feijão com pimenta e perceber que ali mora um pedaço de Minas - que morreu em outros lugares há muito tempo. Ne Venda do falecido Zeca, que hoje é mantida por seus filhos, se encontra de tudo: de cueca à cantor sertanejo que entoa qualquer canção para vender galinha. Tem anil, filme para máquina e até correntes que esquecem qualquer competição para tomar cerveja.
No caminho da Lapinha, próximo à Cachoeira Paraíso, a surpreendente paisagem de areia branca no meio da mata
Thiago BragaPara os que tem fôlego, uma das vistas do Pico do Breu
Thiago BragaMarcos Nogueira, um dos herdeiros do Zeca, mantém a originalidade da venda centenária
Fonte: Jornal HOJE EM DIA, caderno de TURISMO de 04/06/2009
Monte Verde: o Turismo rodeado pela Serra da Mantiqueira
A vila, rodeada pela Serra da Mantiqueira, é o cenário ideal para quem quiser aproveitar as baixas temperaturas e se aquecer em uma caminhada matinal pelas trilhas da região, andar de quadriciclo, saborear um fondue, tomar um chocolate quente, degustar um prato a base de truta, descansar ou namorar ao pé da lareira.
Distrito da cidade mineira de Camamducaia, Monte Verde caracteriza-se pela combinação de um clima frio e romântico com preservação ecológica e esportes de aventura. Bastante procurada principalmente no Inverno, quando as temperaturas ficam em torno do 5°C, Monte Verde conta com uma excelente infra-estrutura hoteleira - cerca de 150 hotéis e pousadas - restaurantes que servem desde a mais tradiconal cozinha mineira até pratos da culinária contemporânea e típicos do Inverno, um centro comercial movimentado, atividades como caminhadas, rappel, arborismo, rafting, motocross, cavalgadas e uma pista de patinação ecológica. Cercada pelas montanhas da Serra da Mantiqueira, a estância fica a mais de 1.500 metros de altitude.
Romântica por natureza. Não é exagero de guia turístico: realmente parece um pedacinho da Europa encravado no Sul de Minas. Mas é uma "Europa" mais discreta, mais simples, sem aquela sofisticação da paulista Campos do Jordão - que por sinal, está ali perto - e, nem da gauchá Gramado, menos acessível por conta da distância.
Casas em estilo alpino, restaurantes servindo fondue, massas e vinhos, charmosos cafés, montanhas ao redor e muito frio à noite. Monte Verde encanta justamente por parecer estar sempre no Inverno.
Para quem gosta de boa comida, Monte Verde é um prato cheio!!! Cozinha mineira, alemã, criação de trutas, doces e chocolates maravilhosos.
Divulgação/ Turismo de Monte Verde e Paulo Leonardo
Paisagem sem igual: a pequena Monte Verde, Distrito de Camanducaia, é também conhecida como a "Suiça mineira" por causa do clima e de sua arquitetura que lembra a região européia
Gustavo Arrais
Os cafés de Monte Verde ficam bastante animados com a queda da temperatura
DivulgaçãoLadeado por hortênsias, o Caminho das Bruxas parece encantado com as cores que ostenta
Fonte: Jornal HOJE EM DIA, caderno de TURISMO de 04/06/2009
domingo, 31 de maio de 2009
O Turismo Gastronômico mineiro é um prato cheio
Augusto Franco
Um cardápio amplo, que vai da tradicional carne de sol com mandioca e torresmo a pratos elaborados, como o filé com froie gras - patê de fígado de ganso, uma das mais famosas iguarias francesas - acompanhado de flor de sal e redução de vinho do porto. Para beber, cachaça, vinho e cerveja - nacional e importada; industrializada ou artesanal. Não se trata de um menu elaborado por um restaurante eclético - ou sem foco nos negócios - mas por vários estabelecimentos em todo o Estado, que descobriram nos festivais gastronômicos uma boa alternativa para fomentar o turismo em Minas.
Festivais divulgam ingredientes
Não bastasse o movimento econômico, os festivais estado afora também são importantes para divulgar pelo Brasil ingredientes e modos depreparo típicos das Minas Gerais, como a couve refogada, taioba, torresmo e o frango com ora-pro-nobis.
Os produtos estão presentes, por exemplo, no cardápio dos 41 bares participantes da atual edição do Comida di Buteco, onde todos os estabelecimentos foram obrigados a incluírem em seus preparos a couve, taioba ou mostarda.
"Esta é uma forma de estimular a criatividade dos proprietários e dos cozinheiros, mas também de difundir entre o público de fora e de dentro do Estado e até de Belo Horizonte o consumo de ingredientes da culinária mineira de raiz", defende Eulália Araújo, sócia-criadora do Festival. "Quem prova não se arrepende", garante.
Este fato ocorre também nos seguintes eventos: Festival de Ora-Pró-nobis em Pompéu, distrito de Sabará, na região Metropolitana de Belo Horizonte. E no Cachaça Gourmet - Festival Gastronômico da Cachaça em Belo Horizonte.
Luis Costa
O Comida di Buteco já virou referência no turismo de BH
Fonte: Jornal HOJE EM DIA, caderno de TURISMO de quinta-feira 21/05/2009
sábado, 30 de maio de 2009
Turismo Religioso em Paraty
A festa do Divino Espírito Santo remonta à rainha de Portugal, d. Isabel (1271-1336), casada como rei d. Diniz. Ela decidiu celebrar o Espírito Santo com a coroação simbólica de um imperador e dois reis.
No Brasil, o primeiro registro de festas do Divino remetem ao século 18. Atualmente mais restrita a centros rurais as celebrações em torno do Divino já foram populares em grandes centros urbanos.
Hoje, as festas mesclam aspectos tradicionais - a procissão com as bandeiras, a presença símbolo do Espírito Santo (o pombo), e a distribuição de alimentos - com atrações modernas, como shows musicais e de Djs e programações esportivas e de lazer.
Rieger Bertrand-29.out/ France Presse
Vista de embarcações no porto de Praty, com a igreja de Santa Rita aparecendo ao fundo
Fonte: Jornal FOLHA DE SÃO PAULO, caderno de TURISMO de quinta-feira 21/05/2009
Mercado Central de Belo Horizonte: As cores do Turismo
Autoria das Fotos: Beto Novaes/ EM/ D.A.Press
Boneca de Palha: artesanato sortido a preços bons - alegria de turistas
Pau em Feixe: canela á granel perfuma o ar com cheiro típico
Tempero da Vida: Empório de especiarias e produtos naturias
Olhares Atentos: Agopornis africanos são vendidos a R$100, o casal
Flor da Idade: Lana Lays Desmots e a irmã Laira sentem o aroma
Pecado da Fruta: Tem pitaia e mangostim na banca do Patureba
Tropeiro à vista: Marmitex a R$4,50 e uma gelada no Bar do Zé Maria
Fonte: Jornal ESTADO DE MINAS, caderno de TURISMO de terça - feira 19/05/2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Índia
Com uma população absoluta superior a 1 bilhão de habitantes, a Índia é o segundo país mais populoso do mundo. É também bem povoado, pois apresenta uma população relativa de 250 hab/km2. Sua distribuição demográfica, no entanto, é irregular e seu rápido crescimento demográfico tem acentuado essa irregularidade.Em função do tipo de agricultura milenarmente praticado (hoje, quase 70% da população ativa está no campo), as maiores concentrações estão nas regiões de maior pluviosidade. As áreas mais vazias estão ao norte, devido as grandes altitudes, e a oeste, devido ao clima árido.
A Região apresenta um relevo muito simples, composto por três divisões fundamentais. Ao norte encontra-se a Cordilheira do Himalaia ("país das neves", em sânscrito), que reúne cerca de 40 montanhas com mais de 7.500 m de altitude; por isso, é conhecida como o "teto do mundo".Entre essas montanhas, destaca-se o Everest, situado entre o Nepal e a China, ponto culminante do globo, com 8.882 m.Aos pés do Himalaia estende-se a planície Indo-gangética, de formação sedimentar aluvional recente, com solos férteis. Mais ao sul, ocupando metade da Índia, localiza-se o planalto do Decã, de formação antiga e cristalina, responsável por fartos recursos minerais, como ferro e manganês. Na parte ocidental, esse planalto tem escarpas mais elevadas, chamadas de Gates, onde nascem vários rios que correm para o Oriente (Godavari e Krishna, por exemplo).
sábado, 16 de maio de 2009
São Paulo rodeada pelo Turismo de Natureza
A cidade de São Paulo dá acesso a uma das maiores florestas urbanas nativas do mundo: o parque estadual da Cantareira. Acessível de ônibus a partir da estação Tucuruvi do Metrô, a área é uma amostra da vegetação que um dia já tomou conta da cidade.
Em todo o núcleo Engordador, composto por três trilhas - incluindo a da Cachoeira.
É bom estar preparado para caminhar. A trilha da Cachoeira é classificada pelo governo de SP como de dificuldade média. A trilha é razoavelmente aberta e com boa manutenção; nada de mata fechada. Apenas em alguns trechos posteriores o caminho é mais estreito, seguindo ao longo de riachos ou sobre pequenas colinas.
É recomendável ir o mais cedo possível para evitar excesso de sol ou da chuva que não raramente ocorre à tarde.
Para se previnir, embrulhe os objetos que não podem ser molhados em sacos plásticos e leve capa de chuva. Não se esqueça do filtro solar.
Segurança
Segundo a administração do parque, nos útimos dez anos não foram relatados confusões ou problemas graves ali. Segundo a 3ª Companhia de 43º batalhão da PM, dificilmente há ocorrências de furtos e roubos no local. Mesmo assim, valem as dicas de sempre avisar amigos e parentes quando sair para áreas afastadas e evitar regiões de mata não sinalizadas.
Nome da serra vem de cântaro, objeto para carregar água
O nome Cantareira vem de "cântaro", objeto para carregar água usado pelos antigos tropeiros que conduziam gado e cavalos na época do Brasil colonial. Como havia muitas nascentes e córregos na região, o nome foi dado por comparação a um local em que se pode guardar muita água, como uma prateleira guardadora de cântaros, uma "cantareira".
Rafael Hupsel/ Folha Imagem
Visitantes nos arredores da casa das Bombas, no núcleo Engordador, que tem três trilhas
A trilha da Cachoeira, fazendo jus ao nome, tem três pequenas cachoeiras, além de alguns riachos. A entrada é permitida. Por isso, para aproveitar ao máximo o passeio, leve roupa de banho, toalha e chinelos.
Quem gosta de mais sossego deve ir à cachoeira do Engordador, mais vazia.
Rafael Hupsel/ Folha Imagem
Visitantes se refrescam em uma das cachoeiras da Cantareira
Fonte: Jornal FOLHA DE SÃO PAULO, caderno de TURISMO de quinta-feira 16/04/2009
Rio: lugar de Turismo Cosmopolita
Na sua viagem à cidade do Rio, você certamente irá encontrar muitos estrangeiros. A razão: já se sabe, no exterior, que, nesta época, o sol brilha bastante no Rio, mas o calor não é tão intenso. Além disso, trata-se de uma época em que se encontram mais vagas em hotéis, que oferecem tarifas mais convidadtivas. Sem falar que praticamente não chove no outono - garantia de passeios ao ar livre, como às tradicionais atrações cariocas: o Pão de Açúcar, Corcovado, Gávea, as praias...
O bairro de Santa Tereza tem como uma de suas principais atrações o tradicional bonde amarelinho, que sai do centro da cidade, passa sob os centenários Arcos da Lapa e segue a rota do tempo no sobe-e-desce das ladeiras do boêmio e charmoso bairro de Santa Teresa. O valor pa passagem? Apenas R$1.
Não há como negar: o Rio é mesmo maravilhoso. Uma paisagem deslumbrante emoldura uma cidade cosmopolita, com muitas opções de lazer e de cultura
Fora do Rio, há muitas opções de destinos para o turista. Petinho da capital, na serra, tem o trio Petrópolis, Itaipava e Teresópolis, com seu clima frio (e faz frio mesmo, apesar de toda a proximidade da cidade do Rio).
Clima ameno, belíssimas paisagens naturais e ótima gastronomia - são as características comuns a essas três cidades, que contam também com algumas das pousadas e hotéis mais charmosos do país.
Palácio de Cristal (de 1884), em Petrópolis: relíquia do império
Agora vamos para Búzios, no litoral norte fluminense, na chamada Região dos Lagos. é um dos mais charmosos recantos do país, com excepcionais restaurantes, muitas lojas, vida noturna divertida e praias paradisíacas.
Com um litoral entrecortado, cheio de pequenos tesouros escondidos, Búzios é encantadora, tanto no verão quanto na estação fria
Pérola Búzios Design Hotel/ Divulgação
Búzios tem pousadas e hotéis bem sofisticados, como a Pérola
Fonte: Jornal HOJE EM DIA, caderno de TURISMO de quinta-feira 16/04/2009
domingo, 10 de maio de 2009
Turismo Religioso
Ipoema, a 85 quilômetros de Belo Horizonte, é um pequeno distrito de Itabira que cultiva grandes tradições e, como a maioria das cidades do interior, tem uma grande religiosidade. Participantes da Festa de Santa Cruz, fazem uma caminhada de 14 quilômetros, da Igreja Nossa Senhora da Conceição e chegando à localidade de Morro Redondo, onde fica a Capela do Senhoro do Bonfim. No dia anterior, moradores e visitantes fazem oficinas de cruzes no Museu do Tropeiro e nas pousadas da cidade.
Durante o percurso, os caminhantes carregam um cajado com uma cruz pendurada.[...] Antes da caminhada, os cajados e as cruzes são abençoados. Para Eleni Cássia Vieira, diretora do Museu do Tropeiro "levar as cruzes não significa fortalecer o sofrimento, mas aproveitar o momento para a libertação dos males e conflitos que porventura nos aflingem. A idéia é de renovação, da busca do homem novo."
Nhá Chica e Anchieta
Outra peregrinação, um dos maiores eventos religiosos da região, acontece no Circuito das Águas mineiro, [...], envolvento quatro municípios. A Peregrinação de Nhá Chica sai de São Lourenço e percorre 33 quilômetros de vales e montanhas, atravessando pela Estrada Real as zonas rurais de São Lourenço, Soledade, Caxambu e Baependi, até o santuário de Nossa Senhora da Conceição, onde está enterrada Nhá Chica.
Quem é adepto de caminhadas religiosas deve anotar também os Passos de Anchieta. O roteiro revive a trilha histórica delineada pelo beato José de Anchieta durante os 10 últimos anos de sua vida. A cominhada margeia o litoral capixaba seguindo de Vitória (ES) até Anchieta (es), em um percurso de 100 quilômetros.
Roneijober Andrade/ Divulgação
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Turismo Cultural num Patrimônio da Humanidade
Casas coloridas em Cartagena, cidade do Caribe colombiano fundada em 1533 que foi importante porto do império espanhol
História Presente
O casario, com os tradicionais balcões de madeira, típicos da arquitetura hispânica, estão por todap arte, assim como as mulheres que vendem frutas.
Em Cartagena, as ruas são estreitas e tortuosas. Um ótimo pretexto para se perder (e logo se encontrar, já que a cidade histórica é pequena). O ponto mais agradável é o parque Bolívar, uma pequena praça arborizada, com quatro fontes d´agua ao estilo mourisco e a estátua do libertador americano.
Silvio Cioffi/ Folha ImagemDetalhe de rua, toda colorida pelas fachadas das casas típicas
Azul da cor do mar
Embora o mar azul seja parte inerente da paisagem de Cartagena, e o calor brutal, um convite constante para entrar na água, o forte da cidade balneária não são as suas praias. Dá para se arriscar no bairro deBocagrande, mas o cenário paradisíaco do Caribe está preservado em ilhas próximas dali.
Silvio Cioffi/ Folha Imagem
Prédio de esquina na cidade que é cartão-postal da Colômbia
Fonte: Jornal FOLHA DE SÃO PAULO, caderno de TURISMO de quinta-feira, 07/05/2009.
Turismo de Aventura em Paisagens Surreais
O Salar de Tara, um dos lugares mais visitados do Atacama, é também programa de excursão de hotéis como o Tierra Atacama
[...] Tudo bem, temos o Jalapão, temos os lençõis Maranhenses, pródigos em imagens incrivéis. Mas o Atacama é diferente. Como em um sonho de Kurosawa, você pode passar de um cenário de rochas e areia para uma lagoa paradisíaca; pode ir do calor de 40 graus centígrados para um frio por vezes abaixo de zero. O ar rarefeito e as grandes distâncias também contribuem para fazer de uma viagem ao deserto do Atacama uma jornada sem par no mundo.
Glaúcio Castro
Os Gêiseres del Tatio: a água sai quase fervendo vinda do centro da Terra. Paisagens surreais.
Sítios Arqueológicos valiosos
Impressionantes sítios arqueológicos próximo a San Pedro de Atacama são opções imperdíveis para quem vive "com um pé no passado". Administrada por uma comunidade indígena local, Pukara fica distante apenas três quilômetros do centro da pequena San Pedro de Atacama. Da gigantesca fortaleza erguida no século XII, localizada estrategicamente em uma encosta, a antiga fortaleza foi praticamemte dizimada pelos espanhóis durante a ocupação ocorrida em 1540.
Patrimônio cultural da humanidade, o antigo povoado de Tulor é outro ponto interessante a ser "descoberto". Construído a cerda de 3 mil anos, o lugar foi completamente encoberto pelas areias do deserto. Restam, hoje as ruínas circulares, que dão a noção exata do modo de vida daquela população primitiva.
À noite, faz muito frio no deserto. De manhã cedo, costuma-se ver cenas assim: um rio congelado
Fonte: Jornal HOJE EM DIA de quinta-feira, 30/04/2009.
Turismo Gastronômico
Pertinho de Tiradentes (MG) há uma cidade chamada Coronel Xavier Chaves. O tal do Coronel Xavier Chaves era bisneto da irmã de Tiradentes, Antônia Rita da Encarnação Xavier. Na pequena cidade, que fica a cerca de 20 quilômetros de Tiradentes, está o mais antigo engenho de cachaça em atividade no país, o Engenho Boa Vista, que produz a cristalina Século XVIII, de propriedade de Rubens Chaves (na foto, na frente da roda d'água do seu alambique), por sua vez bisneto do coronel.
O engenho foi construído em 1755 e, desde então, nunca parou de produzir cachaça artesanal de boa qualidade. Diz a História que o alambique funcionava na fazenda do irmão caçula de Tiradentes, padre Domingos da Silva Xavier. Há pouco mais de 20 anos, Rubens Chaves se aposentou e decidiu trocar Belo Horizonte pela região onde nasceu, comprando de um primo o engenho histórico. Resolveu, então, dar continuidade ao negócio da produção de cachaça, no qual a família está envolvida há sete gerações.
"Eu não tenho uma destilaria, tenho um museu que funciona como destilaria", afirma Rubens. E faz questão de dizer, ainda, que a sua cachaça não é envelhecida em barris de madeira. "Minha cachaça é cristalina, não tem vergonha de ser cachaça". O envelhecimento se dá nas próprias garrafas, e o visitante pode comprar cachaças engarrafadas há 20 anos. As visitas devem ser marcadas com o próprio Rubens, que costuma fazer uma degustação aos sábados, das 10h às 12h. Importante registrar que, para a produção dos 20 mil litros anuais da Século XVIII, Rubens usa cana orgânica da própria fazenda. A Século XVIII só é vendida no próprio engenho ou na Pousada Sobrado. Fora de Coronel Xavier Chaves é praticamente impossível encontrá-la. Mas ele entrega em várias cidades do Brasil, é só entrar em contato.
Rubens é casado D. Cida Chaves, cozinheira de mão cheia, pesquisadora da comida regional brasileira, principalmente a mineira do século XIX. D. Cida é paulista, mas está em Minas há 50 anos. O visitante pode aproveitar o passeio e se hospedar na Pousada Sobrado, casarão centenário do início do século XX (1902), reformado pelo casal para servir de moradia e hospedagem aos visitantes. São apenas seis quartos finamente decorados, num ambiente que lembra mais um museu do que uma casa. Tudo muito bem cuidado e preservado.
O melhor de tudo, porém, é poder deliciar-se com a comida de D. Cida. Ela não cozinha todos os dias, por isso é bom encomendar com antecedência. Como sugestão, o lombo descansado, acompanhado de farofa de taioba, arroz e feijão. Trata-se de um lombinho de porco assado que, depois de pronto, é conservado na gordura, antes de ir para a mesa. A farofa é feita com farinha do milho da fazenda, moído em moinho de pedra, movido a roda d'água. E o feijão também é da fazenda. Como sobremesa, um simples pudim de leite condensado. Simples? Mais ou menos, pois o detalhe é que o leite é condensado na cozinha da casa, no fogão a lenha, sem açúcar. Vai daí, o sabor é simplesmente dos deuses. Um senhor pudim de leite!.
Endereço e telefone
Cachaça Século XVIII / Pousada Sobrado
Praça Eduardo Chaves 99 - Cel. Xavier Chaves. Tel: (32) 3357-1238
Por Chico Junior
Chico Junior é jornalista e escritor; autor do livro Roteiros do Sabor Brasileiro - que une turismo e a gastronomia regional do Brasil - e Roteiros do Sabor do Estado do Rio de Janeiro. Também publica o blog: http://www.bloglog.com.br/chicojunior
sexta-feira, 1 de maio de 2009
VIAGENS DE FÉ PELO BRASIL
quinta-feira, 30 de abril de 2009
França
Publicado em 04/2007 - Revista viagem e turismo
terça-feira, 7 de abril de 2009
Orlando: sinônimo de Turismo Recreativo e de Entretenimento
A cidade de Orlando é dividida em três principais áreas: os parques da Disney, que ocupam a maior parte; a International Drive, onde estão os parques da Universal e outros menores, e a cidade propriamente dita, com bancos, prédios e escritórios de negócios. Dificilmente um turista chega à terceira parte - a não ser que tenha algum problema com documentação, assaltos ou outros inconvenientes deste tipo.
Com mais de 30 anos de tradição, o império Disney tem de ser respeitado - e visitado. Apesar de não ter nenhuma atração dele mesmo, é aqui, mais especificamente no Magic Kingdom, que está o castelo da Cinderela, a casinha do faz-deconta de Mickey e Minnie, os passeios que recontam as histórias de Branca de Neve, Peter Pan, Buzzy Lightyear e do ursinho Puff. Não tem criança menor de 10 anos que não se encante com o local, que tem mais de 40 atrações divididas em sete áreas, chamadas de lands (terras). No Epcot Center, os países e suas mais diversas tradições são a grande atração.
Os animais de verdade brilham no Animal Kingdom. Tente chegar bem cedinho ao Kilimanjaro Safári, uma das atrações do imenso parque, para ter a sorte de ver elefantes, leões, rinocerontes e outors animais despertos - quando o sol fica mais forte eles adormecem embaixo das sombras e o passeio perde parte do encanto.
Lançado no final da década de 80, o Disney-MGM Studios dobrou de tamanho nos últimos anos. Ao lado dos bastidores de cinema, seriados de TV e espetáculos da Broadway, o parque tem agora atrações de tirar o fôlego, como a montanha russa da banda Aerosmith. Um dos charmes do local são as lanchonetes temáticas, que repetem os cenários imortalizados pelos filmes e seriados do estúdio. Não deixe de pedir um milk-shake no Primetime Café do parque. A bebida é especialmente preparada e o cenário o levará de volta aos anos 50.
É nos limites do resort da Disney que acontece nas noites de terça a sábado - em dois horários - o espetáculo La Nouba do Cirque du Soleil. O local dos shows foi especialmente projetado para a empresa canadense de malabaristas e todos os assentos oferecem boa visão do espetáculo. As cadeiras no centro da arquibancada são as melhores, já que grande parte das estripulias é feita alguns metros acima do palco. O espetáculo dura 100 minutos e é inesquecível.
Construído com a ajuda profissional de Steven Spielberg, o estúdio da Universal coloca seu visitante dentro dos filmes por ele produzidos. Atmosferas de "De volta para o Futuro", "Homens de Preto" e "Tubarão" são replicadas no local que tem ainda uma grande variedade de brinquedos com água, show de dublês e lanchonetes temáticas. Uma dica: se você não quiser sair totalmente molhado e ver uma platéia rindo de sua cara, não se aventure a integrar as brincadeiras armadas nos palcos improvisados pelos dublês.
O mais novo parque do complexo Universal é a mais concorrida atração da cidade. Na Universal Islands of Adventure, o trem-fantasma/ montanha-russa do Homem-Aranha ainda é a grande diversão. Criada com a consultoria cuidadosa de Spielberg, a atração combina movimentos bruscos e subidas e descidas com simulações de cinema 3-D. O Incrível Hulk, Betty Boop, Recruta Zero, Jurassic Park são temas de outras atrações do parque.
Animais vivos são o grande atrativo dos três parques administrados pela cervejaria Anheuser-Busch. Muito bem arborizado, o Busch Gardens nasceu de um projeto paisagístico dos donos da marca. Situado na cidade de Tampa, a uma hora e meia de Orlando, o parque combina montanha-russa e outros brinquedos radicais com 320 espécies de animais - incluindo 24 espécies ameaçadas de extinção.
Comprado pela marca de cervejas no final do anos 80, o SeaWorld é um dosm ais antigos parques de Orlando. Alimentar e tocar animais marinhos continua sendo o principal diferencial do local que também tem montanha-russa, tobogãs e outros brinquedos para os que gostam de ficar de cabeça para baixo. O parque conta ainda com o melhor e mais bonito restaurante do centro da região, o Sharks Underwater Grill, um restaurante aquário que serve uma bela posta de salmão a um preço bem razoável.
Numa área vizinha ao SeaWorld, o terceiro parque da cervejaria, o Discovery Cover, é um recanto de paz na movimentada Orlando. Apenas mil pessoas são admitidas aqui por dia. Por trinta minutos, acompanhado de um instrutor, um grupo de sete pessoas - nenhuma a mais! - pode nadar com golfinhos. Mias de 200 passáros aqui criados passeiam entre os turistas que ainda podem nadar em uma lagoa com raias de ferrão lixado ou nas praias artificiais de areia branquissíma, que reproduzem os cenários do Caribe. O passeio é o mais caro da cidade e exige reserva antecipada - que deve ser feita na mesma hora da compra da passagem ainda no Brasil. Nadar com golfinhos ao alcance das mãos, no entanto, é uma aventura que vale todo o esforço e investimento.
Veja algumas imagens abaixo das atrações dos parques:
Fonte: Revista Tam Viagens. O que é que Orlando tem?, Carolina Chagas. Junho de 2003, número 10
Paraty: turismo cultural, gastronômico e ecoturismo
A 9 km do centro de Paraty e a 44 km de Cunha (SP) fica o marco do chamado Caminho do Ouro. Em meio à dificuldade de se restabelecer a trilha usada por índios, escravos e portugueses, o projeto busca valorizar a área como um todo, destacando as atividades comerciais (comes e bebes) e os atrativos naturais.
Os passeios são feitos com jipes e acompanhados por guias, que podem ser contratados no centro de Paraty. Devido à destruição, no último verão, da estrada que liga Paraty a Cunha --que já era quase intransitável para veículos comuns--, só é possível chegar ao núcleo a partir da cidade litorânea.
Atrás do centro de informações turísticas do Caminho do Ouro sai uma curta trilha para o poço do Tarzã e para o Tobogã. Mas um dos mais belos cenários da serra fica a alguns quilômetros dali. A cachoeira da Pedra Branca tem três estágios que formam piscinas naturais. Fica numa antiga propriedade de D. João de Orleans e Bragança, que tentou fazer funcionar uma usina onde hoje há um restaurante.
Cachaça
Contam os mais antigos que a serra de Paraty já teve cerca de 150 alambiques. Hoje as propriedades são bastante reduzidas, divididas entre as que reabriram a partir da década de 50 --como Coqueiro, Corisco e Paratiana-- e as mais recentes, como Maria Izabel (de família tradicional da região) e Engenho D'Ouro.
Mary Persia/Folha Imagem
Barris guardam a cachaça fabricada no alambique Engenho D'Ouro, que planta toda a cana que utiliza
Nesta última, utiliza-se apenas cana plantada dentro da propriedade, orgânica e utilizada logo após o corte, diz Norival Silva Carneiro, dono do alambique. É uma forma de evitar a proliferação de fungos e garantir uma cachaça de boa qualidade.
Como é tradicional, pelas propriedades encontram-se também muitos doces, especialmente o de banana, cujo plantio tem sua marca na história da região.
Antes de degustar os quitutes, porém, vale almoçar em algum dos restaurantes da área, como o Villa Verde, com massas artesanais bastante leves e saborosas para degustação em meio a uma bela paisagem --com direito a cachoeira--, e o bistrô Alquimia dos Sabores, experimental, para paladares mais adocicados. Eles integram o festival Delícias do Mar, no qual 14 restaurantes oferecem cardápio especial aos finais de semana e feriados de 10 de abril a 3 de maio.
Fonte: Folha Online (http://www.folha.com.br/). Serra de Paraty (RJ) guarda cachoeiras, alambiques e boa comida, Mary Persia - 06/04/2009.