sábado, 6 de junho de 2009
Fechando as Cortinas
Turismo de Encher os Olhos
Caminhos e Paisagens de tirar o fôlego
As atrações são tantas que um final de semana é pouco para conhecer a Serra do Cipó. São pouco mais de 7 horas e o sol já deixa claro que muitas belezas da Serra do Cipó ainda não foram desvendadas. Na região de Santana do Riacho são mais de 30 cachoeiras, so nã Serra estão dez delas.
O primeiro passo, portanto, é escolher bem quais atrações voc~e vai querer visitar. Existem as de difícil e as de fácil acesso, todas igualmente lindas, mas com paisagens completamente diferentes. Na Cachoeira da Farofa a caminhada é tranquila. São 14 quilômetros (ida e volta) para se chegar até a queda d'água. Durante todo o percurso é possível encontar espécies típicas da fauna e flora da região. E embora a caminhada não seja exaustiva e o sal não "castigue" como no verão, não deixe de levar a boa e velha garrafinha d´água e o indispensável protetor solar.
Outra atração (imperdível) e que fica ao lado da Serra do Cipó é a Lapinha. Com povoado simples e acolhedor a região tem uma paisagem de tirar o fôlego - em todos os sentidos. Deslumbrante e ofegante. A primeira vista, parece fácil subir o Pico do Breu e todas aquelas "pedrinhas". Mas para os aventureiros de primeira viagem é preciso não ter medo de altura, manter o equilíbrio e acreditar que a vista lá de cima vale a pena. Mas em todo o caminho se avista paisagens tão preciosas, que por mais alto que seja o pico, a cada parada se vê algo diferente. Águas com tonalidades alaranjadas e azuis, pequenas árvores que parecem centenárias e areias tão brancas qua mais parecem neve. Depois de tanto sobe e desce, o bom mesmo é correr para a centenária Venda do Zeca para comer um bolinho de feijão com pimenta e perceber que ali mora um pedaço de Minas - que morreu em outros lugares há muito tempo. Ne Venda do falecido Zeca, que hoje é mantida por seus filhos, se encontra de tudo: de cueca à cantor sertanejo que entoa qualquer canção para vender galinha. Tem anil, filme para máquina e até correntes que esquecem qualquer competição para tomar cerveja.
No caminho da Lapinha, próximo à Cachoeira Paraíso, a surpreendente paisagem de areia branca no meio da mata
Thiago BragaPara os que tem fôlego, uma das vistas do Pico do Breu
Thiago BragaMarcos Nogueira, um dos herdeiros do Zeca, mantém a originalidade da venda centenária
Fonte: Jornal HOJE EM DIA, caderno de TURISMO de 04/06/2009
Monte Verde: o Turismo rodeado pela Serra da Mantiqueira
A vila, rodeada pela Serra da Mantiqueira, é o cenário ideal para quem quiser aproveitar as baixas temperaturas e se aquecer em uma caminhada matinal pelas trilhas da região, andar de quadriciclo, saborear um fondue, tomar um chocolate quente, degustar um prato a base de truta, descansar ou namorar ao pé da lareira.
Distrito da cidade mineira de Camamducaia, Monte Verde caracteriza-se pela combinação de um clima frio e romântico com preservação ecológica e esportes de aventura. Bastante procurada principalmente no Inverno, quando as temperaturas ficam em torno do 5°C, Monte Verde conta com uma excelente infra-estrutura hoteleira - cerca de 150 hotéis e pousadas - restaurantes que servem desde a mais tradiconal cozinha mineira até pratos da culinária contemporânea e típicos do Inverno, um centro comercial movimentado, atividades como caminhadas, rappel, arborismo, rafting, motocross, cavalgadas e uma pista de patinação ecológica. Cercada pelas montanhas da Serra da Mantiqueira, a estância fica a mais de 1.500 metros de altitude.
Romântica por natureza. Não é exagero de guia turístico: realmente parece um pedacinho da Europa encravado no Sul de Minas. Mas é uma "Europa" mais discreta, mais simples, sem aquela sofisticação da paulista Campos do Jordão - que por sinal, está ali perto - e, nem da gauchá Gramado, menos acessível por conta da distância.
Casas em estilo alpino, restaurantes servindo fondue, massas e vinhos, charmosos cafés, montanhas ao redor e muito frio à noite. Monte Verde encanta justamente por parecer estar sempre no Inverno.
Para quem gosta de boa comida, Monte Verde é um prato cheio!!! Cozinha mineira, alemã, criação de trutas, doces e chocolates maravilhosos.
Divulgação/ Turismo de Monte Verde e Paulo Leonardo
Paisagem sem igual: a pequena Monte Verde, Distrito de Camanducaia, é também conhecida como a "Suiça mineira" por causa do clima e de sua arquitetura que lembra a região européia
Gustavo Arrais
Os cafés de Monte Verde ficam bastante animados com a queda da temperatura
DivulgaçãoLadeado por hortênsias, o Caminho das Bruxas parece encantado com as cores que ostenta
Fonte: Jornal HOJE EM DIA, caderno de TURISMO de 04/06/2009
domingo, 31 de maio de 2009
O Turismo Gastronômico mineiro é um prato cheio
Augusto Franco
Um cardápio amplo, que vai da tradicional carne de sol com mandioca e torresmo a pratos elaborados, como o filé com froie gras - patê de fígado de ganso, uma das mais famosas iguarias francesas - acompanhado de flor de sal e redução de vinho do porto. Para beber, cachaça, vinho e cerveja - nacional e importada; industrializada ou artesanal. Não se trata de um menu elaborado por um restaurante eclético - ou sem foco nos negócios - mas por vários estabelecimentos em todo o Estado, que descobriram nos festivais gastronômicos uma boa alternativa para fomentar o turismo em Minas.
Festivais divulgam ingredientes
Não bastasse o movimento econômico, os festivais estado afora também são importantes para divulgar pelo Brasil ingredientes e modos depreparo típicos das Minas Gerais, como a couve refogada, taioba, torresmo e o frango com ora-pro-nobis.
Os produtos estão presentes, por exemplo, no cardápio dos 41 bares participantes da atual edição do Comida di Buteco, onde todos os estabelecimentos foram obrigados a incluírem em seus preparos a couve, taioba ou mostarda.
"Esta é uma forma de estimular a criatividade dos proprietários e dos cozinheiros, mas também de difundir entre o público de fora e de dentro do Estado e até de Belo Horizonte o consumo de ingredientes da culinária mineira de raiz", defende Eulália Araújo, sócia-criadora do Festival. "Quem prova não se arrepende", garante.
Este fato ocorre também nos seguintes eventos: Festival de Ora-Pró-nobis em Pompéu, distrito de Sabará, na região Metropolitana de Belo Horizonte. E no Cachaça Gourmet - Festival Gastronômico da Cachaça em Belo Horizonte.
Luis Costa
O Comida di Buteco já virou referência no turismo de BH
Fonte: Jornal HOJE EM DIA, caderno de TURISMO de quinta-feira 21/05/2009
sábado, 30 de maio de 2009
Turismo Religioso em Paraty
A festa do Divino Espírito Santo remonta à rainha de Portugal, d. Isabel (1271-1336), casada como rei d. Diniz. Ela decidiu celebrar o Espírito Santo com a coroação simbólica de um imperador e dois reis.
No Brasil, o primeiro registro de festas do Divino remetem ao século 18. Atualmente mais restrita a centros rurais as celebrações em torno do Divino já foram populares em grandes centros urbanos.
Hoje, as festas mesclam aspectos tradicionais - a procissão com as bandeiras, a presença símbolo do Espírito Santo (o pombo), e a distribuição de alimentos - com atrações modernas, como shows musicais e de Djs e programações esportivas e de lazer.
Rieger Bertrand-29.out/ France Presse
Vista de embarcações no porto de Praty, com a igreja de Santa Rita aparecendo ao fundo
Fonte: Jornal FOLHA DE SÃO PAULO, caderno de TURISMO de quinta-feira 21/05/2009
Mercado Central de Belo Horizonte: As cores do Turismo
Autoria das Fotos: Beto Novaes/ EM/ D.A.Press
Boneca de Palha: artesanato sortido a preços bons - alegria de turistas
Pau em Feixe: canela á granel perfuma o ar com cheiro típico
Tempero da Vida: Empório de especiarias e produtos naturias
Olhares Atentos: Agopornis africanos são vendidos a R$100, o casal
Flor da Idade: Lana Lays Desmots e a irmã Laira sentem o aroma
Pecado da Fruta: Tem pitaia e mangostim na banca do Patureba
Tropeiro à vista: Marmitex a R$4,50 e uma gelada no Bar do Zé Maria
Fonte: Jornal ESTADO DE MINAS, caderno de TURISMO de terça - feira 19/05/2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Índia
Com uma população absoluta superior a 1 bilhão de habitantes, a Índia é o segundo país mais populoso do mundo. É também bem povoado, pois apresenta uma população relativa de 250 hab/km2. Sua distribuição demográfica, no entanto, é irregular e seu rápido crescimento demográfico tem acentuado essa irregularidade.Em função do tipo de agricultura milenarmente praticado (hoje, quase 70% da população ativa está no campo), as maiores concentrações estão nas regiões de maior pluviosidade. As áreas mais vazias estão ao norte, devido as grandes altitudes, e a oeste, devido ao clima árido.
A Região apresenta um relevo muito simples, composto por três divisões fundamentais. Ao norte encontra-se a Cordilheira do Himalaia ("país das neves", em sânscrito), que reúne cerca de 40 montanhas com mais de 7.500 m de altitude; por isso, é conhecida como o "teto do mundo".Entre essas montanhas, destaca-se o Everest, situado entre o Nepal e a China, ponto culminante do globo, com 8.882 m.Aos pés do Himalaia estende-se a planície Indo-gangética, de formação sedimentar aluvional recente, com solos férteis. Mais ao sul, ocupando metade da Índia, localiza-se o planalto do Decã, de formação antiga e cristalina, responsável por fartos recursos minerais, como ferro e manganês. Na parte ocidental, esse planalto tem escarpas mais elevadas, chamadas de Gates, onde nascem vários rios que correm para o Oriente (Godavari e Krishna, por exemplo).